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4 de set. de 2011
16 de ago. de 2011
5 de jun. de 2011
8 de out. de 2010
21 de set. de 2010
Londres-Paris-Brasil
Londres... Assim como Paris muita expectativa em cima de uma cidade. Tudo bem que foram sete dias, e sete dias corridíssimos, mas a sensação inicial foi parecida como a de quando cheguei em Paris. É uma cidade normal, bagunçada, trânsito infernal, pedintes aos montes, pessoas correndo para lá e para cá e para ajudar chegamos lá num dia de greve... CAOS!
Sou da Grande São Paulo (Osasco), mas mesmo assim (ou talvez por isso mesmo) detesto cidades grandes (pelo menos para morar). Nesse ponto Paris me agradou e hoje agrada muito mais (após 3 meses e da “Paris desmitificada”, gosto muito daqui). Londres me lembrou muito SP! Cinza, caótica, apressada... Uma cidade que funciona 24h por dia... Bem diferente de Paris, que começa a acordar às 9h e vai dormir 23h... Que respeita férias e feriados! Hehehe Mas para quem ama cidades grandes, Londres é o paraíso... E ainda mantém os patrimônios históricos (o que infelizmente não há no Brasil como aqui) e você também tropeça em museus... E melhor: gratuitos!
Houve dois pontos em Londres que me agradaram muito: os museus e os famosos “pubs”. Os museus são fantásticos. Impossível fazer jus aos mesmos apenas descrevendo-os ou mostrando fotos. Sou difícil de me impressionar e ficar deslumbrada na maioria das vezes, mas quando entrei no Natural History Museum me senti uma verdadeira criança diante do presente dos sonhos... Não tem como descrever. Talvez o meu “embasbacamento” tenha sido maior por eu ser bióloga e ainda uma fissurada em dinossauros, mas mesmo assim o museu deslumbra. E não bastando a exposição fazer isso o meu local de trabalho lá por uma semana, também me deixou com o queixo no chão. Excelente! Não sei se ainda entro em algum museu e fico assim... Digo que após todo o estresse de chegar em Londres foi compensado por conhecer o museu e provar o famoso “fish and chips” (filé de peixe frito acompanhado de batata frita, molho tártaro e purê de ervilhas) – isso porque eu nem sou a maior fã de peixe.
Sim, houve um enorme estresse para entrar em Londres. Chegamos bem antes do pedido na estação de trem aqui em Paris, mas assim que chegamos na “mocinha” da imigração inglesa foi absurdo o estresse que ela causou. Não vale a pena me prolongar com a encheção de s***o que ela nos causou, mas realmente eles implicam com brasileiros, especialmente mulheres. E não importa se você tem TODOS e mais alguns documentos para justificar sua ida lá e comprovar que você não pretende ficar lá. Resumindo: ela nos liberou faltando um minuto para o trem sair (o qual é de pontualidade britânica!), não havia sinalização de qual era o nosso vagão e graças ao franceses gentis (realmente Inglaterra e França é como Brasil e Argentina, mas pior!) nós entramos nos vagões iniciais antes do trem partir e nos dirigimos para o nosso vagão por dentro do trem. A partir desse dia peguei birra dos ingleses e me tornei francesa desde criancinha! Hahaha Brincadeira... Na verdade nem tão brincadeira assim... Precisei de uns dias para conhecer uns ingleses legais para deixar de ser tão inflexível. ^^ Mas o pessoal do museu foi muito gente boa e na cidade como um todo também. Mas eles não gostam de franceses mesmo!!! J
Ah, sem querer, no domingo, vimos a famosa “Troca da Guarda”. Nossa, que negócio mais londrino! De fato, o estereótipo de Londres não é só estereótipo. Os londrinos são bem londrinos. E não tem como não lembrarmos vááárias vezes do Monty Python lá. É mesmo o reflexo do humor londrino! J
E para não abandonar a França, por acaso (nem tão por acaso assim, uma vez que a escolha do albergue foi um muito próximo do museu) ficamos num bairro “francês” em Londres. Só não foi tão legal porque o albergue era muito ruim. Atendentes grossos e mal educados, vizinhos barulhentos e bedbugs (são hemípteros, para quem não conhecem podemos dizer que são “mini” parentes dos Barbeiros, difíceis de ver, que picam durante a noite e as feridas aparecem só depois de alguns dias... E coçam muito) nas camas.
Foi muito bom retornar para a França! Foi como chegar em casa! Foi engraçado.
Chegando a Paris agora, as últimas arrumações no museu, uma sensação esquisita de ansiedade por voltar e já de saudades daqui. Aprendi a gostar daqui.
No hotel (saímos do nosso Studio e estamos passando os últimos dias aqui num hotel familiar) conhecemos duas brasileiras, a Malu e a Morgana, que vieram de Londres no mesmo trem que nós e só conhecemos dois dias depois no hotel!!! Saímos para ver a torre Eiffel iluminada, conversar e tomar um chocolate quente/cerveja num restaurante espanhol perto do hotel. Elas estão fazendo um mochilão e fizeram um blog (http://moremalumochilandoeurotrip2010.blogspot.com/) onde contam as experiências ao redor da Europa! Foi um encontro muito divertido!
Nesse fim de semana foram os últimos passeios, coisas simples para dizer tchau à Paris. Andamos de barquinho no Sena, comemos baguete, fotografamos (de novo) o fim de tarde no Louvre... Tem horas que bate a ansiedade de ver a família e os amigos... Mas também tem horas que bate a vontade de ficar aqui só “mais um pouquinho”... J
Hoje encontrei dois brasileiros, um casal de Blumenau, Santa Catarina, e ajudei os dois a pedirem o café da manhã deles. Aí eles me confidenciaram que estão bastante decepcionados com Paris... A cidade é suja, o metrô fede e é velho, há pedintes aos montes, no geral os franceses são estúpidos e eles estão em Montmartre, que não é um bairro tão tranqüilo para se morar... Muitos imigrantes, muitos pedintes e muitos turistas (é o bairro da Sacre-Coeur, do Moulin Rouge, da Amelie Poulain e das lojinhas de souvenirs mais em conta). Aí conversei um tantinho com eles, sugeri uns passeios que os turistas de uma semana geralmente não fazem e falei que tinha a mesma impressão daqui no começo... Conversamos um tanto, foi legal. Aí, já atrasada para chegar ao museu me despedi deles (com abraços! A quanto tempo isso não acontecia! Aqui na França quanto muito dois beijinhos – o abraço é muito contato! - e em Londres as mãos e olhe lá! J) e eles me agradeceram por essa “nova perspectiva de Paris”. Acho que Paris me deve uma! Hehehe J
Bom, acho que as próximas novas serão aí pelo Brasil mesmo. Hoje Paris tem um belo céu azul, colorindo um dia ensolarado e de clima ameno. E que venha o céu cinza de Osasco e o calor de Ribeirão! J
Beijos e saudades!
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Comment ça va pessoal!
Bom, aqui tudo em ordem e a passos rápidos... Bem diferente do começo da viagem, quando os dias eram muito longos... Como a “noção” de tempo é algo surpreendente! Antes de vir planejei que dois meses seriam mais que suficientes! Graças ao Dalton (meu orientador) aumentei um mês e hoje percebi (com um certo grau de leve ‘desespero’, rs) que talvez seis meses fossem necessários para fazer o ‘planejado’. Pois, na realidade, há trabalho aqui para uma vida toda! Quem sabe não haja retornos! ^^
Château de Vincennes |
Château de Vincennes |
Pois é... Essas últimas semanas foram mais de impressões, reflexões e sensações do que passeios. Inclusive os passeios diminuíram e se modificaram. Pois também não é fácil “ser turista” por três meses seguidos! Hoje já quase me sinto “em casa” aqui, o que pega mesmo é a ausência das pessoas queridas. Já percebo o que vou sentir (bastante) falta! J Aliás, além desse “se sentir” em casa o trabalho (na verdade o aporte de material!) no museu também ajuda nesse (quase) pesar de partir! É engraçado, mas uma amiga me disse que o período que eu iria ficar seria “esquisito”, pois iria partir quando começasse a me acostumar e conhecer melhor as pessoas. Pois é, é muito esquisito! Muita ansiedade do que ainda (muito) se fazer por aqui e também muita (mas muita) ansiedade para voltar! É um vai e vem de sensações! J
Amanhã vou para Londres! Uma semana para fazer muitaaaa coisa (tanto lá quanto aqui!) e amanhã tem greve do metrô aqui e lá! Vamos ver! Mas vamos de trem, mais uma coisa diferente! Hoje também nos despedimos do nosso Studio! Tão feinho, apertadinho e sem graça no começo mas hoje aconchegante e ajeitado, hehehe! A perspectiva muda muito com o tempo, hehehe! Mas as pessoas aqui ainda são mal humoradas, estúpidas e fedidinhas! :P
De passeios fomos há mais um castelo (Château de Vincennes), na Menagerie do Jardin des Plantes (menagerie foi o que podemos chamar de “predecessor dos atuais zoológicos”), o Musée D’Orsay, os arredores do Centre Pompidou e Marais. Fui na exposição do estilista Yves Saint-Laurent (YSL), experiência interessante... Gostei mais do personagem e história do que seus produtos! Um dia escrevo mais sobre isso... Vale um relato particular! J
Fomos em mais igrejas e parques... Sempre lindos e bem particulares, apesar de num olhar superficial “parecer tudo a mesma coisa”. Acho que não há fim para museus, parques e igrejas... Mas faz toda a diferença ir sem pressa e grandes pretensões... Aqui, muitas vezes caminhadas descompromissadas pelas ruas daqui rendem muito mais do que as idas aos famosos e populares pontos turísticos. J
Falando neles, melhor do que ver a Torre Eiffel de pertinho (a pobrezinha está bem mal cuidada... L) Foi vê-la do avião, retornando de Praga! Que perspectiva diferente de Paris! É o mapinha nosso de cada dia em enormes proporções e todo iluminado!!!! Lindo! Pena que estava sem a máquina fotográfica...
Praga... Um lugar que despertou minha curiosidade quando li sem querer “A Insustentável Leveza do Ser”, do escritor (tcheco, hehe) Milan Kundera. Ele descreve detalhadamente as pessoas, os monumentos, as praças, as casas e diversos momentos históricos de uma maneira que me envolveu. Ele parece não ser muito “querido” por lá, onde a sensação é o Franz Kafka, mas realmente Kundera descreve muito bem a sua pátria. No atual momento, teria desistido de ir para lá... Ainda bem q comprei as passagens num surto num dia desanimado no início da viagem! Foram quase 3 dias excelentes! Meus pés literalmente sangraram de tanto andar, mas valeu muito a pena. Posso escrever muito sobre Praga, mas seria divagar muito sobre mim e as leituras que eu fazia, fiz e faço de lá! Quem sabe num outro momento? Mas sim, lá é lindo, muito mais que aqui (hehehe!), muito mais do que esperava e ficaria lá por dias e dias (por mais que digam que 3 dias é mais que suficiente!).
Bom, há muito, muito mais para compartilhar! Inclusive umas pendengas que passei por aqui, hehehe! Sempre é um aprendizado! Aliás, muitos aprendizados! Mas não há do que reclamar (exceto de haver tão pouco tempo e tantos mosquitos J)! Tirando meu probleminha com a minha noção de “tempo” J até o momento deu tudo muito certo... Sem nenhum grande problema (tirando o que eu tive no Brasil com um d* de banco...), sempre em lugares bem localizados, comendo bem... Veremos em Londres! Lugar maior e mais caro! Mas um lugar novo, com mais aprendizado e conhecimento...
Já está tardeeee e eu ainda na terminei de arrumar a mala! Mas fazia um tempinho que eu não dava notícias! Um beijo grande e em 17 dias as notícias chegarão pessoalmente! (Nossa, parece que foi “ontem” que mandei o meu primeiro email grandeee)...
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