9 de mar. de 2009

Quem muito fala...


Hoje conversei com um amigo sobre o quão convincentes as pessoas podem ser, mesmo que estejam falando 'necas de pitibiriba'... Ele me contava uns causos de pessoas cheias de eloqüência, charme, boa projeção de voz, etecetera e tal, que se você não for sagaz o suficiente e/ou saber um tantinho do tal asunto, vai cair como um patinho no conto do vigário e falar amém para esse monte de lorota... E qual ñ é minha surpresa quando dei uma passadinha no Brontossauros no meu jardim:


"Hoje queria escrever um texto mas não estou com paciência de pesquisar algo para escrever. Vou só escrever um causo que o Prof. Mariano Amabis sempre contava em suas aulas:

'Um dia um professor virou para mim e disse: eu dei uma aula super complicada e meus alunos não entenderam nada. Eu expliquei uma segunda vez e eles continuaram entender a matéria. Eu expliquei uma terceira vez… daí eu entendi.'

Muitas vezes queremos explicar coisas sem entender direito a essência do assunto. Daí replicamos o que está escrito em livros, papagaiamos o que ouvimos falar mas sem entender o assunto só fica a enrolação. Logo, às vezes prefiro me calar ao invés de falar com falsa propriedade sobre um assunto que desconheço.

O que tem tudo a ver com outro causo, este acontecido em uma cidadezinha em Portugal. Estávamos procurando uma igreja tal que existia em nossos guias. A Carol Recife perguntou a um ancião: “Você poderia nos dizer onde fica tal igreja?” e o velhinho, expondo toda sua lógica portuguesa, respondeu: “Não posso dizer o que não sei explicar.” (Carlos Hotta)


E não é? ;)

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