Bom, essa semana completamos um mês aqui! Mês com semanas longas, semanas curtas...Tudo de acordo com uma série de variáveis... Aquela velha história “nossa, como o mês passou rápido!”, “já estamos em agosto, o ano acabou!”, e outras frases similares... Na verdade não é o “tempo que passa rápido”, mas sim para o que e como damos atenção para cada dia de nossas vidas...
Por exemplo, em dias que a saudade daí bate bem forte, como os dias rendem... Passam bem lento... A semana parece um mês, e ainda só passou um mês... Mas quando você está no museu desesperada com as milhares de caixas de mosquito que ainda tem que ver, os dias voam e já passou um mês! Pois é... Loucuras nossas, seres humanos, que quiserem ter a noção de Tempo! J
Aliás, reclamar! Vocês acreditam que reclamamos até em Paris? É, reclamar é outra coisa inerente da condição humana. Acho que na maioria das vezes nós (e incluo todos nós) reclamamos mais por reclamar, virou hábito... Uns mais outros menos... Às vezes me pego reclamando e vejo como é chato e sem propósito (na maioria das vezes!). E aí vem outra contradição... Não reclamamos dos ônibus em Ribeirão, não reclamamos dos políticos em que votamos e não cumpriram o que prometeram (quando lembramos em quem votamos), não reclamamos dos péssimos professores das nossas escolas e universidades... Reclamamos muito e reclamamos nada.
Vou tentar ‘reclamar’ pouco hoje e clamar algumas belezas e peculiaridades de Paris... Como simples observadora, sem reclamações! Hehehe
As semanas, como já disse, são uma rotina. Afinal, subir pouco mais de 100 degraus só para chegar à nossa casa cansa (sem contar todas as escadas dos metrôs!). Mas tentamos nos fins de semana ir além do nosso trivial semanal.
Da última vez fomos conhecer as grandes galerias. Nada parecido com os nossos shoppings. São grandes prédios (mais de um, divididos por setores: perfumaria, roupas, casa...), de vários andares, com espécies de stands de grandes marcas tudojuntomisturado! Sim, imaginem eu, no meio de tanta roupa e acessórios! Perdida! Mas com a companhia da minha acessora de moda, Priscila Okano, sobrevivi e me diverti bastante. Vimos e pegamos naquelas roupas (simples, nada de vestidos de gala ou ternos italianos) de 500, 600, 700 euros (elas existem, tem um bom acabamento, mas são roupas normais ora!), bolsas às vezes mais caras que as jóias da Tiffany (exceto por alguma coisa lá que custava 13,000 euros, nem lembro o que era...). Todas as pops e grandes marcas lá, como se fosse um feirão... E pessoas de todos os tipos fazendo compras... Algo muito legal... A pessoa vai lá, gasta 5000 euros numa comprinha e você nem faz idéia, pois ela não ostenta... Ainda mais eu, que não sei ver se é uma bolsa Chanel, um sapato não sei o quê e etc nem percebia... Só a Pri ia me dando as dicas... Comprar para si e não para os outros! Mantendo a personalidade! É assim que é legal! J
Depois andamos mais e quando vimos! Quase 21 horas e sol a pino! Fomos correndo para casa, pois o mercado fecha às 20 horas e não tínhamos nada para o jantar!
Domingão visita à Notre Dame! Foi o dia que eu mais ouvi português nesse um mês! Muitos brasileiros! Aliás, muito tudo! E a fila gigante... Desistimos de entrar, fica para outro dia... Mas andamos no jardim, ao longo do Sena e chegamos até uma das unidades da Sorbonne, muito bonita, grande e imponente. Bem próximo fica o Museu da Idade Média, que fala por si... E fomos para casa... Afinal, depois de domingo vem a segunda-feira em qualquer lugar do mundo...
Bom, por hoje é isso... Sempre tem muito mais a escrever, dizer, relatar... Mas sei que textos muito grandes tomam tempo e desencorajam... J Mas preferi escrever em “pequenas” doses à chegar ao Brasil e mal conseguir lembrar do fiz no dia anterior!
Beijos e saudades!!!!
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